Os pensamentos, as ações, os grandes feitos, os sentimentos, os laços e tudo o mais são adquiridos ou desenvolvidos. Nós temos a benção e a maldição de fazer o que conseguirmos com os nossos dias e a nossa vida. Nos cabe o direito de absorver e aproveitar os detalhes como acharmos melhor.
Porque é mais ou menos assim a brincadeira: dão-nos o metal. Nós podemos transformá-lo em faca e procurar alguém que tinha a vaca e fez o queijo. Então agora, em conjunto e literalmente, estamos com a faca e o queijo na mão. Qual o próximo passo? Cada qual com sua escolha.
A capacidade do ser humano é inimaginável e nunca podemos duvidar de ninguém e nem de nós mesmos. Principalmente, jamais devemos julgar os detalhes, predefinindo ou predestinando-os. "A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva", como canta a banda Barão Vermelho.
Eu, que sou exagerada e inventiva por natureza e tento trabalhar com os detalhes, peço apenas que me dê a faísca e aí, quem sabe, teremos um incêndio.