domingo, 26 de abril de 2009

"E então ela tirou delicadamente os caroços de um pedaço da melancia e deu uma bela mordida.
- Sabe... - disse tentando conter a gota que queria escorrer pelo queixo - ninguém é obrigado a gostar de tudo o que acontece mas, pelo menos, poderiam reclamar menos e fazer mais.
- Como se fosse tão fácil assim. - respondeu a outra enquanto olhava avoadamente para o lago.
- É o que diz um provérbio grego: "Começar já é metade de toda ação". - recitou, dando uma última olhada no livro e se virando para as amigas - Se você já começou, vai até o fim. Aliás, ninguém te disse que ía ser fácil e...
- Coisas que valem a pena nunca são fáceis, eu sei. Detesto quando vocês estão certas."
( só pra servir de introdução. um dia ainda vai ser parte de uma fic minha, podem esperar )

siiiiiiim, estou em momento de revolta e revolução.
nãããão, tem absolutamente nada a ver com desabafo emo porque 'ai, minha vida é uma droga' (por favor, eu tenho mais o que fazer)
em todo o caso, vamos aos fatos.
eu sei, você sabe e todo mundo concorda que é muito mais fácil ficar parado e se acostumar à uma situação do que tentar mudá-la totalmente lutando.
com todas as novidades e tecnologias que nos são apresentadas de bandeja hoje em dia, poucas pessoas se dispõem a sair fazendo coisas com suas próprias mãos. por exemplo, antigamente nem todos tinham dinheiro para gastar com brinquedos para os filhos e, ao invés de ficar lá fazendo nada, as crianças construíam seus próprios brinquedos! às vezes o pai ajudava, mas aquele carrinho de rolimã, aquela panelinha de barro e a bonequinha de pano não vinham direto do supermercado ou alguma loja especializada.
parece besteira mas é uma coisa a ser pensada.
atualmente as pessoas procuram pelas coisas prontas e, se não encontram, desistem e partem pra outro plano. aí é que entra aquele um, aquele outro e mais alguns que querem muito aquilo e sabem que não vão conseguir nada parados. não adianta nada você querer muito que aquele copo chegue até você e não levantar pra pegar ( desculpe acabar com seus sonhos mas o 'poder da mente' não faz objetos flutuarem ).
também é válido se você não for um dos que encabeçou o movimento mas tá dando todo seu apoio e dedicação para a causa. essas manifestações são como coração de mãe: sempre cabe mais um (ai que brega eu ;x)
bem, pessoinhas, é essa a ideia que fica: não se contente com o pouco que te oferecem se você merecer e puder ter mais.
completando com mais uma frase de propaganda: "se não puder fazer tudo, faça tudo que puder". :')

quarta-feira, 22 de abril de 2009

trabalhos em grupo são complicados por divergencias de ideias mas é tão mais fácil quando você pode dividir tarefas e não precisa fazer tudo sozinho.
a interdependencia que acontece forma uma harmonia adorável que, se todos fizerem seu trabalho, vai seguir muito bem até terminarem.
e, na boa, todo mundo fica super realizado se todo mundo leva a sério e tudo fica lindo!
isso sem contar que trabalho em grupo é ótimo pra conversar; principalmente se todos tiverem a capacidade de falar e trabalhar ao mesmo tempo.
e dá até pra fazer uma linha de produção dependendo do que estiverem fazendo.
aiai, taaantas possibilidades... mas ainda assim eu prefiro dividir a responsabilidade e multiplicar as conquistas \o

ps: cem comentários *-* que lindo, nunca pensei que ia chegar a isso! obrigada a todos que colaboraram ! :')

sábado, 18 de abril de 2009

Sempre tive a curiosidade sobre o que faria se voltasse no tempo... mas quero dizer qualquer espaço de tempo, nem se fosse só alguns segundos atrás.
Ah, eu poderia mudar tanta coisa! Podia ter aceitado ir para São Paulo quando meu pai tava trabalhando lá, ter mudado o corte do meu cabelo anos antes, começado a comer espinafre e cenoura sem ser obrigada(até que não é tão ruim, sabe?), quebrado menos brekets do meu aparelho, ficado menos tempo no computador, me dedicado bem mais aos treinos de hand e volei - até poderia ter continuado em Natal jogando pólo aquático! Poderia ter parado de roer unha aos 8 anos de idade, ter tirado muuuito mais fotos e ter tido menos vergonha de tudo.
hum... pensando melhor agora, não tenho certeza se faria tudo isso, não porque, se formos aplicar a teoria do caos ao passado, nem imagino o que aconteceria se eu mudasse qualquer uma dessas coisas.
além de tudo, sou medrosa assumida! prefiro mil vezes prevenir do que remediar.
mesmo assim... não seria contra se pudesse reviver aquelas férias de 2007. ninguém é de ferro, não é mesmo ?

Pauta do TDB: Voltar ao passado

sábado, 11 de abril de 2009

"tenho a impressão de que eu estaria mais conformada comigo mesma se estivesse deprimida no momento"; foi o que acabei de constatar.
não entendo porque mas sinto que, inconscientemente, estou tentando me puxar para baixo. estou me forçando a ficar preocupada/ansiosa/chateada com a situação de término como se, por não ser uma coisa muito divertida, eu tivesse que ficar triste.
mas eu não me sinto triste.
eu não sei o que sinto.
quero dizer... é óbvio que eu ligo pra isso mas não é como se não pudesse viver sem.
agora parei para lembrar do filme que vi com minha irmã e um amigo nosso na quarta: "Ele não está tão afim de você".
talvez o Alex esteja certo; provavelmente é por causa da minha necessidade como mulher de fazer drama.
[...]
ou talvez eu só esteja pensando demais na mesma coisa.
sentimentos são feitos para serem sentidos e não entendidos;
é como se eu tentasse definir a amizade ou o ódio ou até o amor... pior! é como se eu tentasse entender todos esses sentimentos juntos sentidos por uma adolescente.

haha, chega a ser irônico eu quase começar uma tese tentando entender a mim mesma.
whatever; escrever me ajuda a pensar e relaxar... dã! não é à toa que eu tenho um blog ^^"
até a minha próxima crise ;*

ps¹: eu vim antes da Páscoa! então feliz Páscoa de novo pra vocês (:
ps²: posso aparecer antes da crise - acabei de pensar nisso. tenho uma pauta do TDB que quero muito fazer!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

mal, mal, mal, mal... eu me sinto MAL.
me sinto meio zonza e meu estômago não para de revirar; isso é felicidade desde quando ?
mas por que eu tenho certeza de que não é tristeza ?!
é muita coisa passando pela minha cabeça pra um assunto tão insignificante e me irrita ter tanta importância pra mim. aliás... por que me importo tanto ?
eu sei porque me importo; porque é incômodo, porque eu não sou um sapato velho que só se usa quando precisa, porque não é culpa minha, porque é comigo e porque, além de tudo, parece que só incomoda a mim.
é, eu sei, caramba, que eu deveria deixar pra lá então. fácil falar ! quebre seu pé e engesse. quero ver se você consegue esquecer a dor nas primeiras horas e a coceira todos os dias.
não é tão simples quanto um corte que você apenas coloca um band-aid e espera sarar... esse pé que você quebrou vai ficar mais frágil e talvez acabe torcendo de novo.
não dá pra trocar por um novo mas você pode passar a conviver com ele do jeito que é e começar a ignorar ou chorar oceanos de lágrima toda vez que acontecer alguma coisa, você escolhe.
eu to com a cabeça quente agora; chateada, decepcionada; não sei o que vai acontecer e, apesar de ser avisada, aconselhada e concordar sobre o que é melhor, não sei o que fazer.
eu só sei que meu gesso já está seco e coçando. vamos ver o que acontece quando eu tirá-lo.
;*

segunda-feira, 6 de abril de 2009

eu quero férias.
eu PRECISO de férias.
adoraria poder dormir 12 horas por noite por pelo menos um dia... só pra matar a vontade de fazer preguiça!
não é nem só porque tem muita coisa pra fazer. é mais, realmente, por uma vontadezinha de não fazer nada.
sorte que lá vem um feriadão ! 4 dias sem ver nem a sombra dos meus livros... oh, a glória *-*'
feliz páscoa pra todo mundo se eu não postar de novo até lá.

ps; estou começando a me sentir mal de não ter feito as últimas pautas do TDB :~

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Auto-análise

Eu não sou muito normal (seja lá o que isso quer dizer).
Saudação, estranho, hoje vim me apresentar.
Nem igual e nem diferente de ninguém, sou uma libriana de 16 anos.
Sou péssima para falar de mim mesma e, por isso, evito ao máximo fazê-lo, o que acaba gerando uma falta de auto-conhecimento não muito favorável para mim mesma. Adoro comer, principalmente doces, mas às vezes me sinto mal de comer tanto(ou não comer) determinada coisa que acabo mudando o hábito. Não faço isso por questão de gorduras extras ou promessas aleatórias; se minha consciencia pesa, eu mudo. Não sirvo para ficar muito tempo parada; me dá agonia e coceira nas pernas e nos braços. Eu sou uma pessoa muito auditiva; não espero que você tenha entendido... nem eu entenderia. Mas, resumindo, não vivo sem barulho, não importa qual for. Mesmo que seja um zumbido irritante e baixinho, é melhor que o vácuo. Eu não gosto de muita atenção; não me sinto bem ao falar em público e evito ao máximo ser o centro da atenção de quem não tenho intimidade. Mas adoraria ser percebida às vezes como um pontinho vibrante no meio de tanto outros. Sou confusa; eu quero as coisas mas não gostaria de querer por determinado motivo que eu não acho que seja plausível. Sim, eu sou contraditória. Se te digo alguma coisa agora, no meio de uma discussão, e continuamos a conversar, provavelmente vou me contradizer antes de colocarmos um ponto final - e isso não significa que eu não sei o que estou dizendo, apenas acontece que eu não sei demonstrar meu ponto de vista ou mudei de opinião durante minha argumentação. Sou um pouco invejosa e admito mas nunca desejo o mal da pessoa, então chamo de inveja 'branca', ou seja, eu admiro e quero o mesmo para mim. Não sou vaidosa por pura preguiça; sim, eu sei que eu ficaria "liinda" mas não tenho uma preocupação real com isso atualmente. sou muito cabeça dura e, se eu não estou disposta a ouvir, não perca seu tempo e seu latim tentando me convencer do que quer que seja. Eu erro, sei que errei e vou pedir desculpas. Não venha jogar as coisas na minha cara porque eu provavelmente vou devolver, dependendo do meu nível de stress. Fico roxa facilmente, seja por vergonha ou um hematoma (inclusive, estou com um desde domingo que aderiu à uma antipática tonalidade amarela no meio). Morro de medo de diversas coisas mas, se você tambem tiver medo, vou superar todos os meus para que você se sinta protegido(a). Sim, eu tenho muito cuidado com os outros. Sou estilo mãezona mesmo, até quando não precisam ou não querem meus cuidados. Sou muito crítica, principalmente comigo mesma; às vezes nem o tudo é suficientemente bom se foi feito por mim. Minha auto-estima infelizmente é baixa e eu nem sei ao certo porque. Tenho meus problemas de vez em quando mas poucos são por aparência, graças a Deus.
Bom... eu poderia passar mais algumas horas aqui em uma auto-análise infinita e no fim eu ainda iria mudar tudo, fazendo a revisão final do que escrevi, mas isso me basta por enquanto.
Prazer, meu nome é Bruna e eu sou uma libriana de 16 anos, nem diferente nem igual a ninguém.
:*