terça-feira, 29 de dezembro de 2009

#fail

Às vezes abro a página de postagem e fico olhando para o espaço em branco por minutos, tentando pensar em alguma forma de expressar tudo que passa na minha cabeça. Quando lembro que, de um jeito ou de outro, só usarei palavras, desanimo... Por mais que nessa minha língua brasileira existam palavras descritivas sensacionais (como "saudade"), ainda sinto-me... reprimida ? incompleta ?
Não vou subestimar o poder das palavras, mas por muitas vezes elas não me bastam; e isso faz falta, pois é unicamente por meio delas que gosto de externalizar meus pensamentos, extravazar os sentimentos e debater quaisquer assuntos.
Minha maior frustração diária é querer falar alguma coisa e não saber ou lembrar a palavra certa que contenha todo o significado do que eu quero dizer. Sem contar que, por culpa do meu perfeccionismo, muitas vezes uma só palavra não basta e uso tantas mais que me enrolo e acabo não dizendo o que queria do jeito que gostaria.

ps; E depois de escrever esse texto todo, tentei pensar em algum título (é, estou mudando o jeito do blog aos poucos; um dia será o layout!) mas, na impossibilidade de achar a palavra certa, escolhi uma hashtag (do twitter) que melhor representa a situação. hehe
:*

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vocês (nem) são tão parecidas!

Quando eu apresento minha irmã pra outras pessoas quase ninguém diz que somos parecidas e alguns ainda ficam chocados quando contamos que somos gêmeas, mesmo dizendo que não-idênticas - não temos nada em comum: desde a cor e tipo de cabelo (o meu ondulado e claro, o dela liso e escuro) até o estilo de roupa, juro! Mesmo assim, é muito bom ter uma irmã da mesma idade: curtimos quase as mesmas coisas, vivemos saindo juntas, rola um bom companheirismo e, claro, podemos dividir roupas, ideias, amigos e nos ajudar em matérias que a outra entende melhor; isso facilita bastante! Ah, apesar daquela tal ligação mais forte de gêmeas, nós não sentimos o que a outra sente quando estamos separadas mas às vezes até acontece de pensarmos as mesmas coisas e falarmos juntas (é, já deu até pra acostumar com perguntas assim porque é a curiosidade de muita gente). Mas, em resumo, é quase como morar com a melhor amiga (com algumas exceções, hehe)

Pauta do TDB: Irmã gêmea

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Margareth, insistente mas preguiçosa,
sentou-se no meio do caminho e de lá gritou seu revide."
(Bruna Lunardi)

Me entristecem pessoas que não tem motivo algum para fazê-lo mas, mesmo assim, roubam.
Em um colégio consideravelmente caro, com alunos que provavelmente foram muito bem educados em casa e coordenadores bem treinados para ajudar, fiquei pasma ao abrir minha carteira (que deixei em sala durante o intervalo) e constatar a falta de uma quantia alta de dinheiro. Procurei em todos os lugares e, com a garantia de que não estava lá, fui à coordenadora pedagógica reclamar da falta de segurança absurda! Sem muito esforço aparente, ficou a promessa de passar a informação pra diretoria e dar um jeito de achar a pessoa culpada - mas minha carteira continuou zerada.
Agora já não há mais o que fazer para cobrir o prejuízo e não está ao meu alcance descobrir o(a) culpado(a), mas propus aos meus colegas fazer uma manifestação contra a falta de credibilidade na segurança. Não sou como Margareth, fiz o que pude pelo que acho certo e justo, e creio que todos devem fazer o mesmo de acordo com seus casos, pois nada mudará se nada fizermos.
"Ponho minha mão sobre a sua
para fazermos juntos
aquilo que não consigo
fazer sozinho."
:*

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A inveja é algo mal e ruim mas eu acredito que existem dois tipos de inveja: uma que quer destruir a outra pessoa para se sobressair e outra que apenas adimira e se inspira no outro para tentar um dia ser como o tal é.
Chamo a 'boa' inveja de inveja branca (por falta de palavras no meu vago vocabulário); vivo com ela. Não me causa mal, arrependimento ou preocupações e sinto prazer de comunicá-la aos meus alvos de inveja - muitas pessoas até ficam lisonjeadas.
No caso de hoje, eu estava conversando com uma colega blogueira do TDB (Tudo de Blog - Capricho) e ela me mandou o blog dela. Fiquei encantada pelos textos de cara e quis muito divulgar, então resolvi postar o link aqui ao invés de simplesmente pegar trechos e dar os devidos créditos.
É a lolita: http://www.aquelalolita.com.br
Espero que gostem tanto quanto eu.
:*

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Meses nas trevas, jogados no escuro, no meio da minha memória.
Eu não consigo me lembrar daquelas noites, eu não consigo me lembrar daquelas tardes, eu não consigo me lembrar daquelas manhãs. As únicas coisas de que me lembro são flashes difusos de momentos em que larguei meu corpo e minha vida no automático e não me importei com mais nada.
Não trago marcas físicas mas por dentro as cicatrizes são enormes e escondidas. Talvez só para eu saber que, em algum lugar do passado, não vivi. Porque eu não me lembro daquela época, mas tenho duas certezas que me dão uma base horrível...
Eu não posso dizer se chorei todos os dias e não posso garantir que sorri em algum momento, mas me condeno culpada de pensar, pelo menos por um instante, que minha vida era inútil e que todos estariam melhor sem mim.
Foi o altruísmo mais perigoso e mais insano da minha vida; não tive a estupidez de me permitir um pensamento desses de novo. Ao invés, aprendi a apenas chorar e pensar que eu ainda tenho muito tempo pela frente - se Deus quiser - e que tudo só tende a melhorar, pois, quando caímos, do chão não passamos.
Essa é a força que me move nos momentos de crise, de todos os tipos, e não me deixa parar de viver.
Depois daquela época, eu criei medo da escuridão. Nunca... nunca mais quero voltar para ela.

domingo, 4 de outubro de 2009

certo... a chuva está aí, mas cadê o frio ?
dessa vez ela não trouxe o que eu pedi e ainda conseguiu estragar minha tarde.
pra ser bem sincera, eu não gosto de passar a tarde toda no computador se eu bem poderia estar fazendo alguma outra coisa, que não envolvesse tecnologia de preferencia, com meus amigos.
certo, agora parou de chover. mas mesmo assim vou ficar trancada em casa pelo resto da tarde. eu não consigo entender porque isso me deixa tão triste, mas deixa.
e, eu juro, queria muito que fosse reconfortante saber que terão outros finais de semana, mas não dá.
[...]
ufa. passou aquele sentimento ruim.
ser imediatista às vezes tem seus problemas :s

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

o momento sagrado do dia hoje foi quando senti bater no meu rosto um ventinho gelado e suave.
a felicidade foi imensa e me deliciei ao máximo.
mas a desilusão veio forte quando voltei à realidade e percebi que não passava de um momento em frente à geladeira com a porta do freezer aberta.
tristeza... esse ano foi só verão! será que ano que vem será só inverno ?

domingo, 20 de setembro de 2009

"Noite alta, um bêbado passa cantando e atrapalha meu sofrimento. É um cantar calmo e isolado, que não distingue palavras e nem sentimentos, mas entorpece com a suavidade embriagada da voz de um alguém desconhecido que provavelmente também desconhece a todos.
Com esforço, levanto da minha cama e desligo o pequeno rádio que estava tocando uma música triste qualquer. Estranhamente, no momento o bêbado parece mais afinado que qualquer tenor mundo afora e sua melodia, mistura de tudo que nunca ouvi, parece traduzir minha alma.
O quarto escuro está apenas iluminado pela lua minguante, pois não há postes na rua e, com a meia luz prejudicando minha visão, vago pelo quarto batendo os pés em móveis, roupas e sapatos sem ligar realmente para eles; meu objetivo é a janela e eu vou chegar lá.
Torcendo para poder avistar o meu embriagado cantor, me debruço no parapeito, procurando febrilmente pela longa avenida. Meus ouvidos ouvem a melodia perfeitamente mas meus olhos mal enxergam o encurvado personagem no meio da rua, pouco adiante da minha sacada e de costas para mim que, iluminado pelo luar, estende uma flor branca para o céu, numa homenagem clara ao satélite mais belo da Terra.
Infelizmente, durante o breve momento em que olhei para nossa única fonte de luz, o desconhecido finalizou sua serenata e saiu trôpego pela rua, deixando a flor caída no chão. O cantor da minha alma estava indo embora com ela, e o vazio que me rondava antes agora me invadiu por inteiro.
Observo amedrontada enquanto ele segue até um certo ponto da avenida e entra em um beco que eu sei que não tem saída: lá é o fim. Com um suspiro, fecho os olhos. Então... morrer é assim ?"

bru lunardi - conto fantástico pra aula de redação.

domingo, 13 de setembro de 2009

Calor.
Intenso, repetitivo e mórbido calor.
qualquer lugar parece (e está) abafado e nem uma leve e raríssima brisa melhora a situação - já que a mesma apenas transporta o ar de um lugar para o outro mas não consegue alterar sua absurda temperatura.
Depois de uma semana com chuvas deliciosas lavando a alma dessa cidade, um dia inteiro com o sol soberano regendo todo nosso dia e trazendo consequências até de noite, dá uma sensação claustrofóbica e nauseante. A incapacidade de me livrar dele mesmo estando a um metro do ventilador é frustrante.
Calor é uma coisa apropriada para cidades litorâneas ou próximas à cachoeiras, riachos ou outras fontes de água naturalmente frias; não para o meio do Centro-oeste brasileiro. Aqui não há pra onde correr: em todo lugar faz calor e piscinas são raras nas casas.
Onde está o frio que nos prometem todo ano ? Esperei durante junho, julho e agosto inteiros e praticamente nada. Se não puder ser frio, pelo menos chuva, vento, umidade! O cerrado pode viver dessa secura e calor, mas eu não vivo. Bom... pelo menos eu ainda posso reclamar.
;*

terça-feira, 8 de setembro de 2009

sabe, eu acho que tenho algum distúrbio de atenção...
não consigo me ater (nem parcialmente) a nenhuma ação se faço várias simultaneamente.
já faz duas horas que a janela de postagem está aberta mas vou dar uma olhada em outra coisa e perco a linha de raciocínio que tava desenvolvendo.
sem contar que meu teclado não colabora pra prender minha atenção na tarefa de escrever aqui e o único assunto que me sobrou tá tão difícil de ir pra frente quanto qualquer outro.
vou dar uma trégua por hoje. vou começar a usar o papel e depois passar pra cá.
;*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

aqui perto de casa tem uma sorveteria (la bella). desde a época que o nome era gula gelada eu, minha mãe e minha irmã adorávamos ir lá pra sentar nas mesinhas externas enquanto tomávamos sorvete olhando pro horizonte reto desse cerrado. incrivelmente a visão daquele grande gramado entre dois prédios (a apenas duas ruas de distância) nos lembrava praia: o céu bem azul no fim da tarde jutamente com a brisa fresca que vinha initerrupta e a visão do horizonte até onde a terra começa a se curvar demais.
lindo, simplesmente; nosso pedaço de litoral no meio do centro-oeste.
infelizmente, a praia se foi... a sorveteria continua lá e os dois prédios e o céu azul também. mas o horizonte não é mais visível.
a grama verde foi cercada: uma parede fina de alumínio nos impede de atravessar o campo ou ver do outro lado. o material prateado impede a imagem do mar esverdeado se formar em nossas mentes.
em breve as placas que servem de cerca serão retiradas, o prédio estará pronto e não terei mais vontade de ir à la bella; meu mar foi embora. meu precioso azul-esverdeado foi tampado por blocos de concreto e massa, apoiados uns nos outros para formarem andares.
...
será que o alguém que futuramente comprar um apartamento com varanda pro horizonte vai, algum dia, desfrutar da visão que tanto me agradava ? será que vai colocar sorvete numa tacinha, sentar na varanda e pensar que a terra à frente parece um mar ?
ah, doce esperança de que ainda exista coração mole e mente fértil nesse mundo futuro onde casas serão raras e apartamentos terão vista pra varanda do outro.
;*

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Foras não costumam ser divertidos e às vezes o que era pra ser um fim vira uma novela. Mas alguns são tão ilógicos que você leva a dúvida para a vida.

No meu caso foi um namoro de 8 longos meses de amor e companheirismo. Não consigo lembrar de uma briga sequer e, por motivo de horário(ele estudava de manhã e eu à tarde), nos falávamos por telefone praticamente todas as noites. Tudo corria bem e um certo sábado resolvemos ir ao shopping passear. Eu estava nas nuvens quando voltei pra casa - como sempre que o via - e estranhei que ele me ligasse meia hora depois. Tudo bem, atendi. O que se seguiu foi quase um pedido formal de término. Causa ? Ele não gostava mais de mim como antes, desmentindo um "eu te amo" dito mais cedo. Claro que fiquei abalada e perguntei porque não tinha falado durante as 4 horas que passamos juntos durante a tarde. Resposta ? Não teve coragem.
Depois dessa até desencanei: um garoto louco e covarde ? Com certeza estaria melhor sem ele.

Pauta do TDB: Foras sem noção.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"voar voar, subir subir, ir por onde for..." -q

aah, se o bom humor não é uma dádiva!
acordar sorrindo e com vontade de distribuir "bom dia" para quem passar na frente não é comum, por isso nada melhor do que levantar da cama com o pé direito e desejar, primeiramente, um bom dia pra si mesmo. aposto que ele pode ser ótimo !
o meu, por exemplo, foi muito bom. acho que minha felicidade era tanta que até influenciou o meu cabelo (nada de bad hair day, uhul!), não parei de cantar musiquinhas velhas e repetitivas a tarde inteira e minhas piadinhas irônicas fizeram sucesso.
mas o bom humor não precisa vir necessariamente após uma noite de sono; ele pode ser obtido durante o dia, é claro.
a felicidade deixa a manhã mais clara, a comida mais gostosa e os olhos mais verdadeiros. o dia fica muito mais bonito com sorrisos e, além de serem mais contagiantes que bocejos, são de graça!
então, não se deixe abalar por qualquer mal humor alheio! se você está feliz, é isso que importa!
brinque, dance, pague micos e ria depois, abrace muito, conte piadas, ouça histórias.
procure o lado bom da sua vida - tenho certeza absoluta que ele existe - e curta !
a cada dia que passa eu me convenço mais de que, de todas as besteiras diárias, a maior delas é passar de cara fechada o momento que se poderia estar sorrindo.
vamos, vamos! movimente seus 14 músculos e mostre-me o seu sorriso.
que isso seja um grande viva às rugas de expressão! :D
;*

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

I'm back

escrever...apagar. escrever...apagar. escrever... acrescentar algumas linhas com esperança e...apagar, ficar frustrada e fechar a janela.

há exatos 1 ano e 5 meses atrás eu nem imaginava o futuro do meu querido r.r. e achava que seria um bom lugar pra desabafar, escrever quando desse vontade e , assim, manter em escancarado segredo mais uma parte da minha vida: bem ali, exposta pra quem se interessasse a ver.
não lembro ao certo o que me fazia entrar no computador e acessar logo de cara o blog, mas lembro que sempre apertava o botão de "Publicar Postagem" com um certo alívio e apreensão; a incerteza de querer ser lida e comentada e o receio de não gostarem, caso lessem.
com o tempo, fui me acostumando à escrever quase diariamente sobre o tudo, o nada e o que tem entre o dois, e me dando conta de que não precisava ser lida... só precisava colocar pra fora.
por vários meses foi assim: eu vinha, escrevia o que desse na cabeça, saía aliviada e, vez ou outra, contava com um comentário de uma grande amiga minha. confesso, eu estava satisfeita.
mas num surto de ousadia, me inscrevi em uma seleção de blogueiras e (totalmente contrária às minhas expectativas) passei.
a alegria foi imensa, claro, como já publicado aqui mesmo; a constatação de que alguém realmente gostara do que eu escrevi e acreditou que mais pessoas gostariam foi completamente novo para mim. o reconhecimento da minha capacidade, um mundo novo em que eu entrava por mérito próprio. inimaginavelmente bom.
mas então... mudou. eu mudei.
não saber como falar sobre o assunto que me pediam me frustrava e sugava a vontade de escrever o que fosse. e quando somava ao fato de que agora outras pessoas liam meus textos, não sabia o que seria interessante e o receio que surgiu lá na criação do meu espaço, voltou forte.
então hoje eu parei; há quase 1 mês não escrevo por vontade, apesar de várias vezes encarar por minutos a fio o espaço branco de postagem antes de desistir.
a minha visão relativa me pede espaço; não vou mais negar-lhe palavras se ela quiser se expressar.
realidade, estou de volta !
;*

segunda-feira, 27 de julho de 2009

outro dia eu estava à toa (não me lembro onde) e escutei uma frase assim:
"um corajoso é só uma pessoa que sabe esconder bem o seu medo".
curioso, né ? porque se pararmos para pensar, é isso mesmo, já que todo mundo sente medo, tem receios.
e não adianta dizer que não; é claro que já teve algum dia.
medo de sombras, do escuro, de espelho e de palhaços. receio de a mãe descobrir, de não passar de ano, de levar um fora.
o medo é inerente ao ser humano.
faz parte de nós temer o que não conhecemos e evitar enfrentar situações que nos deixam desconfortáveis e/ou tiram nossa confiança, claro.
é totalmente compreensível manter uma luz acesa no final do corredor ou colocar grades nas janelas da casa. mas deixa de ser racional quando nossos medos começam a interferir na nossa vida.
é aí que entra a coragem; a briga com o medo pra ver o que vale mais: a vida normal ou a restritamente controlada e rotineira.
meu conselho é: seja corajoso(a)! vale muito a pena.
mesmo que ache fácil falar e difícil fazer... lembre que é essencial.
inclusive, tem uma uma música da Julieta Venegas em parceria com o Lenine que se chama 'miedo' que diz: "o medo é como um laço que se aperta em nós".
será ? talvez...
e você, o que acha ? quais seus medos ?
;*

ps; a fic que eu tinha começado aqui continua no blog de ficções (que só mudou de nome; agora é: http://passeiosameia-noite.blogspot.com/ ) e tem um capítulo novo! pra quem acompanha, espero que goste. (:

sábado, 18 de julho de 2009

acorde pela manhã, olhe-se rapidamente no espelho. pense que só precisa lavar o rosto e vá.
volte à tarde apressada, procure por alguma roupa que você se sinta confortável e vista. analise seu reflexo no espelho rapidamente e aceite que não poderá fazer milagres pela sua aparência em tão pouco tempo.
saia. e tente não parar na frente de cada coisa que reflita sua imagem - ela não pode ter mudado tanto assim nos últimos 20 segundos.
quando voltar para casa e resolver se analisar demoradamente, como não teve a chance de fazer mais cedo, não procure defeitos e problemas em si mesma.
se não conseguir evitar, me procure. aposto que teremos muito a discutir.

~

tem dias que nada muda nosso humor. seja ele bom, seja ruim.

sábado, 11 de julho de 2009

minhas férias começaram na quarta-feira, dia 1º, o que me dá 10 dias e meio (contando com hoje) sem aula. desde então fiz várias coisas, fui a muitos lugares, conversei com várias pessoas sobre os mais variados assuntos e passei horas observando e participando do mundo em que vivo.
todos os dias tenho alguma coisa para comentar e tenho vontade de fazê-lo mas... sabe aquele maldito bloqueio criativo ?
pois então... meus blogs estão parados tem mais de semana e o de fic não vê atualização há um mês já.
claro que me sinto péssima, ainda mais quando abro a página de postagem e fico horas olhando pra um espaço em branco que, supostamente, deveria estar recheado de letras, mas não posso simplesmente largar o realidade relativa.
e é isso. gostaria de pedir desculpas a quem vem aqui mas não sei quando será a próxima vez que voltarei. logo eu que imaginava uma postagem nova por dia por serem dias livres... tsc tsc.
prometo que da próxima vez tentarei fazer um texto melhor também!
;*

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"em um discurso inflamado, o cérebro diz:

desculpem, olhos, mas eu acredito...que essas flores são de mentira; que não existe nada de mais na foto à frente; que aquele sorriso não é pra vocês.
desculpem, ouvidos, mas eu não entendo...como podem gostar dessa voz rouca; como essa música faz algum sentido para vocês; como buscam, entre tantas palavras soltas, um nome em especial.
desculpe, boca, mas eu não posso permitir...que fales nem mais uma palavra sobre esse assunto; que sorrias para o nada recordando aquela tarde; que procures em outros beijos aquele único que a satisfez.
desculpe, pele, mas eu controlarei...arrepios motivados pelo toque de mãos frias; impulsos involuntários de abraços ou carícias desnecessários; quaisquer indícios de desejo de aproximação.
desculpe, coração, mas eu tenho plena certeza...de que todas essas desculpas são falsas; de que é apenas mais uma mentira; de que você perde seu tempo tendo esperanças.

balançando a cabeça o tempo todo, o coração declara baixinho ao final:
ah, minha querida razão, bem sei como sofrestes tanto ou mais do que todos nós... mas continuas a mentir péssimamente. "

bru lunardi.


é tão ruim ver o tempo passando em frente aos olhos e não poder fazer nada, não poder segurá-lo entre as mãos e obrigá-lo a parar um pouco.
já faz duas semanas que eu não venho aqui e me sinto péssima por isso. prometo que, com as férias chegando, postarei mais ! inclusive textos pro TDB, que não faço há séculos também...
esse texto aí em cima foi uma coisa que escrevi tem um tempo já, mas que achei meio ruim pro momento e ficou esquecido... opiniões, como sempre, são muito bem-vindas ! :D
ah ! quero agradecer também a todos que comentaram; finalmente o número de comentários superou o de postagens :')
enfim... mais 4 dias e estarei livre por um mês. ai, que sonho.
até breve, pessoinhas.
;*

segunda-feira, 15 de junho de 2009

passar 5 horas sentada no meio de uma sala com um monte de pessoas com o mesmo nome que você e fazendo uma prova enorme e chata sem poder nem tirar um cochilo não é legal.
sim, eu fiz meu primeiro vestibular e, quer saber ? não foi aquele monstro que todo mundo fala.
é só um monte de folhas com vários textos, algumas imagens e 300 itens aleatórios e chatinhos que tentam te confundir pra você não acertar divididos em duas provas. sem contar, é claro, a redação mirabolante no primeiro dia.
viu ? nada de mais.
agora, o que o vestibular significa na sua vida é que deixa ele tão difícil e complicado, dá crises de insônia e te faz passar mal durante a prova. mas na verdade isso é tudo coisa da cabeça das pessoas.
é por ele que você vai entrar na faculdade e seguir pra próxima fase da sua vida ? é. mas dificilmente consegue-se fazer algo bem feito quando se está nervoso.
aqueles conselhos de "faz com calma, pensa, respira", "faz só o que você sabe", "não fica olhando pro nerd do seu lado" são super válidos (menos, é claro, se seus chutes forem ótimos. aí você faz quantos itens você quiser).
agora vem a parte da relatividade:
tem gente que diz que não podemos comer coisas pesadas no dia, que temos que dormir cedo na noite anterior, aconselha a revisar fórmulas momentos antes da prova e até alguns avisam que (percebe a loucura) encher a barriga de água antes da prova melhora o seu desempenho.
no mínimo a gente se diverte com tantos palpites que todo mundo dá (principalmente professores) quando descobrem que prestaremos o tão temido.
então é isso... agora eu faço parte do grupo de vestibulandos e, como todos, quero muuito passar mas não tenho essa obrigação por enquanto, graças a Deus !
pra quem fez agora também, boa sorte; para aqueles que já entraram, parabéns; para os que ainda nem chegaram nessa fase, invejinha branca.
:*

ps: quem souber mais conselhos loucos pra vestibular, compartilhe ! :D

terça-feira, 9 de junho de 2009

Com um salto Gina se pôs de pé e, apesar de o primeiro pensamento que lhe ocorreu ter sido fugir, ela olhou em volta procurando a origem do som. Talvez fosse algo perigoso mas também poderia ser... na verdade não se importava, tamanha sua curiosidade. Avançou o mais rápida e silenciosamente que conseguia até chegar às árvores de onde parecia ter vindo o grito e abaixou atras de um arbusto. Foi com surpresa que encarou as costas de um garoto alto e loiro que parecia agitado e resmungava coisas de um jeito meio enrolado. Abaixou rápido quando ele se virou subitamente aparentando segurar a língua enrolada na camisa e não pode deixar de reparar como o garoto em questão não era de se jogar fora.


Depois de alguns momentos Draco achou seguro parar de pressionar o ferimento e se jogou ao pé de uma árvore falando sozinho e com um ar irritado:


- Ideia absurda! Engatinhar nessa grama molhada... deve ter sido praga. O castelo era mais seguro... pelo menos não me sujei... será que aquela ruiva já foi embora ? Depois dessa tudo que eu quero é minha cama.


Gina o viu arriscar um olhar na sua direção, por cima de sua cabeça, para ver se tinha alguém sob a árvore que estivera à pouco. Estranhando o fato de o tal loiro estar esperando que ela fosse embora e achando que não tinha nada a perder, saiu cautelosa de seu esconderijo:


- Er... Oi ? Você tá bem? Eu ouvi seu grito... Você se machucou ?


Draco levantou tão rápido que quase bateu a cabeça em um galho baixo e Virgínia sorriu; era como se ver no espelho de tão desastrado que o desconhecido era. Tentando se recompor e parecer descontraído, ele se endireitou e colocou as mãos nos bolsos.


- Grito ? Que grito ? Eu tô ótimo, só...tropecei. Mas você não deveria estar nos jardins tão tarde. Eu sou monitor, sabe... poderia te dar uma detenção ou levar a algum professor, ruiva. - comentou com um tom de desafio tentando encurralar Gina.



- Ah, mas aí você já teria feito isso há muito tempo. - desdenhou ela sem se abalar. - Devo ter passado meia hora sentada ali e sei que você me viu porque resmungou que esperava que eu já tivesse voltado. A propósito, eu sou Gina e não "ruiva". E por que que você, monitor, está nos jardins tão tarde ?



Ele a mediu de cima a baixo e resolveu se divertir um pouco.



- Aquele castelo me cansa e vim dar uma volta. Bem, agora fiquei curioso: loira você não é e muito menos morena... Acho que te sobra ser ruiva, não é mesmo ? Ou "Gina" é uma nova cor ? A propósito, meu nome é Draco.





* zilhões de desculpas pela demora e pela continuação não estar tudo aquilo...
mas é que eu voltei para a realidade e lembrei que ainda sou colaboradora da Capricho e faz semanas que não faço nenhuma pauta do TDB. então eu criei um blog que vou usar pra continuar a fic e tentar mantê-la em dia. essa é a última parte que vai sair aqui (e não tenho previsões de quando vou atualizar o outro blog).
aliás, o blog é: http://ficbyme.blogspot.com/ siiim! nome brega, mas foi o primeiro que eu pensei :x
voltemos ao cotidiano...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eu acredito que ninguém é perfeito... até que você se apaixone por essa pessoa! Mas é claro que se ele tiver aqueles olhos claros e brilhantes, cabelos ruivos, várias sardas charmosas espalhadas pelo rosto, ombros e tronco e cerca de 1,8m de pura simpatia, felicidade e compreensão, eu não vou fazer objeção nenhuma!

Pauta do TDB: O namorado dos sonhos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais uma noite como aquela e Draco simplesmente iria desistir de patrulhar os corredores, o que era sua função de monitor. Não via motivo nenhum para se manter acordado até mais tarde que todos e ficar andando de um lado para o outro naquele castelo gigantesco se...


- Nada nunca acontece. - resmungou o rapaz virando em mais um corredor depois de quase duas horas patrulhando. Não vira nem sequer uma mosca no seu trajeto que abrandia metade da escola.


Seu tédio estava atingindo o auge lá pela meia-noite, quando cansou de fazer o mesmo caminho repetidas vezes, e resolveu que ninguém descobriria se ele fosse dar uma volta no lago para esvaziar a cabeça antes de dormir. E se alguém descobrisse ele também não se importava, a diversão de ter autoridade sobre os alunos mais novos não superava a chatice das obrigações noturnas.


De tanto pensar nos prós e contras de deixar sua função de monitor, nem se dera conta do quanto andara e só parou quando chegou ao jardim e percebeu que lá fora tinha tanto para fazer quanto lá dentro. Andou a esmo por alguns minutos mas, ao ouvir o som das portas se abrindo, correu para se esconder no meio das árvores que tinham ali perto. Quando teve certeza de que estava totalmente oculto, arriscou um olhar para onde tinha vindo o barulho.

Sua testa se franziu por alguns instantes e não demorou muito para reconhecer a ruiva que saía do castelo. Se não estava enganado, já era a terceira noite em menos de duas semanas que aquela garota aparecia usando o mesmo casaco longo e fazendo as mesmas coisas. Ou quase. Dessa vez ela novamente olhou pro céu e pareceu falar e sorrir para o nada e, também como das últimas vezes, foi andando até uma macieira na beira do lago para se sentar. A diferença foi que, naquela noite, ela resolvera interromper o ritual e pegar uma maçã antes de começar a escrever no caderninho.


Draco não sabia ao certo o por quê de nunca ter-lhe dado um belo susto nessas noites que a vira mas também não se esforçava para descobrir; era simplesmente muito mais fácil ficar sentado na grama, escondido entre as árvores, pensando nos motivos que levavam aquela pequena ruivinha aos jardins tão tarde da noite e por tantas vezes. Como não achava resposta, se ocupava em olhar de longe e esperar a hora que ela voltasse para a escola para ele poder ir depois sem ser visto. Ainda sentado, olhou para os lados se dirigiu engatinhando ao tronco mais próximo para poder se apoiar mas, quando já estava quase chegando, sentiu a mão e os joelhos escorregarem e, com o susto, não teve tempo de amparar a queda, resultando num encontro do seu queixo com o chão. Com um salto levantou e começou a puxar a capa para pressionar a língua que mordeu sem querer e estava tão ocupado que nem percebeu o grito que deixara escapar e agora ecoava pelos jardins.




* pessoinhas, pessoinhas... mais uma parte que do que eu tinha prometido.
descuulpem a demora mas a semana foi corrida e não tive tempo para escrever.
vocês já devem ter percebido que esse 'capítulo' se trata da mesma noite da Virgínia(Gina) só que vista pelo ponto de vista do Draco (não resisti! eu adoro esse casal impossível).
espero sinceramente que vocês tenham gostado; eu já estou no limite do meu cansaço e gastando parte das mera 5 horas de sono que terei essa noite...
amanhã é a final da gincana, peoples ! torçam por mim, sim ?
:*

domingo, 17 de maio de 2009

Já passava de meia-noite quando Virgínia resolveu chutar suas cobertas para o lado, sair do seu dormitório e ir passear pelos jardins da escola. O dia tinha sido vazio e cada mísero detalhe tedioso ficara marcado na sua mente à ferro. Todos os dias sempre a mesma coisa, todas as semanas nunca nada de novo acontecia, os meses eram tão iguais que ela se perguntava como já era junho se nem se lembrava de ter passado por maio. Até essa insônia que a perturbava ultimamente sem motivo não mudava.

Como já estava acostumada a fazer o mesmo caminho tantas noites, seus pés a levaram diretamente pelos corredores mais seguros (para evitar esbarrar no terrível zelador). Para cobrir seu pijama, usava um casaco escuro e comprido, que balançava suavemente enquanto andava e se agarrava a um pequeno caderno e uma caneta.

Parou apenas quando finalmente se viu do lado de fora do castelo. O vento brincou com seus longos e ondulados cabelos ruivos, jogando-os para trás enquanto ela inspirava profundamente o ar fresco da noite e um sorriso satisfeito brincou em seus lábios finos.

- Olá. Sentiram minha falta ? - disse ela olhando para cima - Eu senti saudade de vocês. Aliás, estão especialmente lindas hoje.

Piscou com ternura para os pontinhos que brilhavam no céu negro e se dirigiu à sua árvore favorita, uma macieira alta e cheia de frutos que ficava perto do lago, olhando atentamente sua copa. Era sua noite de sorte.

Deixou o caderno e a caneta junto ao tronco e se posicionou estratégicamente embaixo de uma maçã muito vermelha. Precisou de três pulos esforçados até conseguir alcançar seu alvo, mas a dificuldade só a deixou mais orgulhosa de si mesma. Sentou, ajeitou o pequeno caderno sobre as pernas dobradas, deu uma mordida na maçã e começou a escrever absorta em pensamentos, sem nem ao menos perceber o par de olhos que a observava de longe.



* geeente, eu resolvi começar essa história. por favor, adorariia opiniões! é claro que isso se vocês quiserem que eu continue... :$
como tenho atualizado muito pouco e não tenho tido muito assunto, resolvi começar aquela fic que eu tinha prometido.
tentarei postar diariamente e sempre vai ser de pouquinho em pouquinho. espero que vocês gostem... peguei uma base em Harry Potter.
:*

segunda-feira, 11 de maio de 2009

chamem de frescura, besteira, paranóia, digam que preciso superar isso ou que só vai atrasar minha vida. eu não me importo. não gosto de mudanças e ponto final.
e tudo se deve a pequenos traumas sofridos aqui e ali que vão se somando e somando e... bem, eu fico receosa com mudanças em geral.
nunca fui o tipo de pessoa que se joga de cabeça nas oportunidades.
também não aprendo a pesar todos os prós e contras e, se me pego fazendo isso, acabo desistindo antes de começar.
até tento um meio-termo mas, extremista como sou, raramente consigo.
tive progressos, adimito. passei anos relutando para cortar meu cabelo e fazer franja mas quando fiz gostei do resultado.
porém, "nem tudo é exatamente como a gente quer", já dizia Guilherme Arantes, e algumas alterações acabaram sendo um pouco negativas do meu ponto de vista.
tudo bem, algumas mudanças são involuntárias ou obrigatórias, como crescer e passar de ano.
em algumas você não tem opinião e podem ser para o seu próprio bem, como mudar de colégio ou alguma dificuldade no trabalho.
já em outras, você é que decide e sua escolha pode afetar muito ou pouco na sua vida de ali em diante mas é você que vai arcar com as consequências.
algumas outras mudanças são extremamente drásticas e nem sempre necessárias, mas isso varia de pessoa para pessoa... algumas nem sequer chegam perto de pensamentos assim e vivem bem com o que já estão acostumadas.
de qualquer forma, mudanças precisam de toda uma preparação psicológica (e às vezes até física) para serem suportadas, o que nos faz temê-las por não saber como nos virar depois que o habitual é desestruturado. porque mudança é isso! é alterar, é variar, é modificar, é trocar, é transformar. nossa vida é baseada em mudanças temporárias ou definitivas que compõem pessoas e personalidades diferentes; sem elas talvez nunca estaria escrevendo aqui porque não teria me adaptado ao mundo da internet...
de qualquer forma, continuo não gostando de mudanças e não sabendo lidar com elas, mas respeito-as e não consigo fugir de muitas. (como se eu tivesse outra escolha)
;*

ps¹: isso tudo começou mais ou menos por causa de uma mudança de layout que eu tentei fazer pra mudar a cara do realidade relativa mas não deu muito certo e eu quase surtei tentando fazer voltar ao normal.
ps²: TAKERIZE tá em 4º lugar na classificação geral (apenas 25 pontos atrás do 1º colocado) e lá vamos nós para a final ! obrigada à todos que torceram :')

sábado, 9 de maio de 2009

eu uso meu celular como despertador... e ele está tocando. começo a tatear no escuro à procura de um infeliz objeto vibrante e barulhento. abro, nem vejo, fecho.
ah, o silêncio. certo, cadê o sol pra ajudar a enxergar um palmo em frente ao meu nariz ?! anh, claro... não tem sol às 5h da manhã, anta. vejamos, vejamos, vejamos... OMG, vejamos mais coisa nenhuma que eu fiquei cega!! (juliana teve a infelicidade de acender a luz). [...]
"pega tudo que você pensar que pode ser útil." okay.
caneta tinteiro, pena, abridor de garrafa, prova gabaritada, dinheiro estrangeiro, moeda velha, nota de um real, cabide, bicho de pelúcia, chaveiro, esqueiro, cd, vhs... "o que você acha de um livro de auto-ajuda ou... ou... uma fita colorida?" "não viaja, bru"; "já sei ! já sei ! vamo levar uma fôrma de gelo?" "bruna, quieta." [...]
"será possível que ninguém que mora na 34 está acordado às 6:30 de uma manhã de sábado pra arranjar um cano pra gente?" [.]

organizações, muitos gritos, vários berros, cantorias, xingamentos e animações depois, teve término a 1ª fase da gincana.
o que eu tiro disso? "VAI TAKERIZE, VAI-VAI TAKERIZE"
nunca tinha dado tanto suor e voz pra uma equipe de gincana mas foi um ótimo momento, uma manhã maravilhosa e estressante, que vai ficar na memória porque "TAKERIZE tem aquilo que você não pode dar".
se Deus quiser, vamos arrasar na final. torçam por mim ? (yn)

ps: tentei fazer uma coisa engraçadinha... me perdoem se eu não tenho o dom da comédia ^^"

sexta-feira, 1 de maio de 2009

coisas desconexas. eu gosto.
não do dadaísmo daqueles vanguardistas amargurados, mas talvez do niilismo dos que precisavam se expressar.
não a desconexão ilógica e o desencontro de palavras, e sim uma mistura de idéias propostas apenas em prol da tentativa de expressão.
meu blog, minha identidade.
minhas idéias escritas e apagadas repetidamente tentando alcançar algo perto do ideal que eu havia pensado. quantas vezes não escrevi sobre idealizar situações que (muito provavelmente) não irão acontecer daquela forma? é... eu não aprendo mesmo.
e é isso: eu não aprendo.
eu não aprendo que corro o risco de me cortar mexendo com faca; não entendo que dormir tarde e mal vai me fazer ter pesadelos e acordar com olheiras; não percebo quando tenho que parar em uma discussão ou em um desabafo; não descubro nunca o momento certo para calar a boca ou falar alguma coisa e minhas desculpas não são como deveriam ser.
mas as diferentes maneiras que eu erro que deveriam me levar ao acerto ainda me trazem um bônus: me permitem ver os diferentes ângulos de um mesmo erro cometido de diferentes formas.
a realidade que o engloba é sempre diferente pois meu ponto de vista nunca é o mesmo.
o modo como se vê algo muda tudo. a verdade absoluta, se é que ela existe, continuará a existir e reinar. mas desde quando isso importa se a sensação que você tem quando vê a mesma figura de outros lados é diferente ? a realidade é relativa e é isso que te digo.
se você discorda, ótimo! é mais um outro ponto que você me apresenta.
se ela vai ser uma realidade para mim também ? aí já é ooutra história.
;)

domingo, 26 de abril de 2009

"E então ela tirou delicadamente os caroços de um pedaço da melancia e deu uma bela mordida.
- Sabe... - disse tentando conter a gota que queria escorrer pelo queixo - ninguém é obrigado a gostar de tudo o que acontece mas, pelo menos, poderiam reclamar menos e fazer mais.
- Como se fosse tão fácil assim. - respondeu a outra enquanto olhava avoadamente para o lago.
- É o que diz um provérbio grego: "Começar já é metade de toda ação". - recitou, dando uma última olhada no livro e se virando para as amigas - Se você já começou, vai até o fim. Aliás, ninguém te disse que ía ser fácil e...
- Coisas que valem a pena nunca são fáceis, eu sei. Detesto quando vocês estão certas."
( só pra servir de introdução. um dia ainda vai ser parte de uma fic minha, podem esperar )

siiiiiiim, estou em momento de revolta e revolução.
nãããão, tem absolutamente nada a ver com desabafo emo porque 'ai, minha vida é uma droga' (por favor, eu tenho mais o que fazer)
em todo o caso, vamos aos fatos.
eu sei, você sabe e todo mundo concorda que é muito mais fácil ficar parado e se acostumar à uma situação do que tentar mudá-la totalmente lutando.
com todas as novidades e tecnologias que nos são apresentadas de bandeja hoje em dia, poucas pessoas se dispõem a sair fazendo coisas com suas próprias mãos. por exemplo, antigamente nem todos tinham dinheiro para gastar com brinquedos para os filhos e, ao invés de ficar lá fazendo nada, as crianças construíam seus próprios brinquedos! às vezes o pai ajudava, mas aquele carrinho de rolimã, aquela panelinha de barro e a bonequinha de pano não vinham direto do supermercado ou alguma loja especializada.
parece besteira mas é uma coisa a ser pensada.
atualmente as pessoas procuram pelas coisas prontas e, se não encontram, desistem e partem pra outro plano. aí é que entra aquele um, aquele outro e mais alguns que querem muito aquilo e sabem que não vão conseguir nada parados. não adianta nada você querer muito que aquele copo chegue até você e não levantar pra pegar ( desculpe acabar com seus sonhos mas o 'poder da mente' não faz objetos flutuarem ).
também é válido se você não for um dos que encabeçou o movimento mas tá dando todo seu apoio e dedicação para a causa. essas manifestações são como coração de mãe: sempre cabe mais um (ai que brega eu ;x)
bem, pessoinhas, é essa a ideia que fica: não se contente com o pouco que te oferecem se você merecer e puder ter mais.
completando com mais uma frase de propaganda: "se não puder fazer tudo, faça tudo que puder". :')

quarta-feira, 22 de abril de 2009

trabalhos em grupo são complicados por divergencias de ideias mas é tão mais fácil quando você pode dividir tarefas e não precisa fazer tudo sozinho.
a interdependencia que acontece forma uma harmonia adorável que, se todos fizerem seu trabalho, vai seguir muito bem até terminarem.
e, na boa, todo mundo fica super realizado se todo mundo leva a sério e tudo fica lindo!
isso sem contar que trabalho em grupo é ótimo pra conversar; principalmente se todos tiverem a capacidade de falar e trabalhar ao mesmo tempo.
e dá até pra fazer uma linha de produção dependendo do que estiverem fazendo.
aiai, taaantas possibilidades... mas ainda assim eu prefiro dividir a responsabilidade e multiplicar as conquistas \o

ps: cem comentários *-* que lindo, nunca pensei que ia chegar a isso! obrigada a todos que colaboraram ! :')

sábado, 18 de abril de 2009

Sempre tive a curiosidade sobre o que faria se voltasse no tempo... mas quero dizer qualquer espaço de tempo, nem se fosse só alguns segundos atrás.
Ah, eu poderia mudar tanta coisa! Podia ter aceitado ir para São Paulo quando meu pai tava trabalhando lá, ter mudado o corte do meu cabelo anos antes, começado a comer espinafre e cenoura sem ser obrigada(até que não é tão ruim, sabe?), quebrado menos brekets do meu aparelho, ficado menos tempo no computador, me dedicado bem mais aos treinos de hand e volei - até poderia ter continuado em Natal jogando pólo aquático! Poderia ter parado de roer unha aos 8 anos de idade, ter tirado muuuito mais fotos e ter tido menos vergonha de tudo.
hum... pensando melhor agora, não tenho certeza se faria tudo isso, não porque, se formos aplicar a teoria do caos ao passado, nem imagino o que aconteceria se eu mudasse qualquer uma dessas coisas.
além de tudo, sou medrosa assumida! prefiro mil vezes prevenir do que remediar.
mesmo assim... não seria contra se pudesse reviver aquelas férias de 2007. ninguém é de ferro, não é mesmo ?

Pauta do TDB: Voltar ao passado

sábado, 11 de abril de 2009

"tenho a impressão de que eu estaria mais conformada comigo mesma se estivesse deprimida no momento"; foi o que acabei de constatar.
não entendo porque mas sinto que, inconscientemente, estou tentando me puxar para baixo. estou me forçando a ficar preocupada/ansiosa/chateada com a situação de término como se, por não ser uma coisa muito divertida, eu tivesse que ficar triste.
mas eu não me sinto triste.
eu não sei o que sinto.
quero dizer... é óbvio que eu ligo pra isso mas não é como se não pudesse viver sem.
agora parei para lembrar do filme que vi com minha irmã e um amigo nosso na quarta: "Ele não está tão afim de você".
talvez o Alex esteja certo; provavelmente é por causa da minha necessidade como mulher de fazer drama.
[...]
ou talvez eu só esteja pensando demais na mesma coisa.
sentimentos são feitos para serem sentidos e não entendidos;
é como se eu tentasse definir a amizade ou o ódio ou até o amor... pior! é como se eu tentasse entender todos esses sentimentos juntos sentidos por uma adolescente.

haha, chega a ser irônico eu quase começar uma tese tentando entender a mim mesma.
whatever; escrever me ajuda a pensar e relaxar... dã! não é à toa que eu tenho um blog ^^"
até a minha próxima crise ;*

ps¹: eu vim antes da Páscoa! então feliz Páscoa de novo pra vocês (:
ps²: posso aparecer antes da crise - acabei de pensar nisso. tenho uma pauta do TDB que quero muito fazer!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

mal, mal, mal, mal... eu me sinto MAL.
me sinto meio zonza e meu estômago não para de revirar; isso é felicidade desde quando ?
mas por que eu tenho certeza de que não é tristeza ?!
é muita coisa passando pela minha cabeça pra um assunto tão insignificante e me irrita ter tanta importância pra mim. aliás... por que me importo tanto ?
eu sei porque me importo; porque é incômodo, porque eu não sou um sapato velho que só se usa quando precisa, porque não é culpa minha, porque é comigo e porque, além de tudo, parece que só incomoda a mim.
é, eu sei, caramba, que eu deveria deixar pra lá então. fácil falar ! quebre seu pé e engesse. quero ver se você consegue esquecer a dor nas primeiras horas e a coceira todos os dias.
não é tão simples quanto um corte que você apenas coloca um band-aid e espera sarar... esse pé que você quebrou vai ficar mais frágil e talvez acabe torcendo de novo.
não dá pra trocar por um novo mas você pode passar a conviver com ele do jeito que é e começar a ignorar ou chorar oceanos de lágrima toda vez que acontecer alguma coisa, você escolhe.
eu to com a cabeça quente agora; chateada, decepcionada; não sei o que vai acontecer e, apesar de ser avisada, aconselhada e concordar sobre o que é melhor, não sei o que fazer.
eu só sei que meu gesso já está seco e coçando. vamos ver o que acontece quando eu tirá-lo.
;*

segunda-feira, 6 de abril de 2009

eu quero férias.
eu PRECISO de férias.
adoraria poder dormir 12 horas por noite por pelo menos um dia... só pra matar a vontade de fazer preguiça!
não é nem só porque tem muita coisa pra fazer. é mais, realmente, por uma vontadezinha de não fazer nada.
sorte que lá vem um feriadão ! 4 dias sem ver nem a sombra dos meus livros... oh, a glória *-*'
feliz páscoa pra todo mundo se eu não postar de novo até lá.

ps; estou começando a me sentir mal de não ter feito as últimas pautas do TDB :~

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Auto-análise

Eu não sou muito normal (seja lá o que isso quer dizer).
Saudação, estranho, hoje vim me apresentar.
Nem igual e nem diferente de ninguém, sou uma libriana de 16 anos.
Sou péssima para falar de mim mesma e, por isso, evito ao máximo fazê-lo, o que acaba gerando uma falta de auto-conhecimento não muito favorável para mim mesma. Adoro comer, principalmente doces, mas às vezes me sinto mal de comer tanto(ou não comer) determinada coisa que acabo mudando o hábito. Não faço isso por questão de gorduras extras ou promessas aleatórias; se minha consciencia pesa, eu mudo. Não sirvo para ficar muito tempo parada; me dá agonia e coceira nas pernas e nos braços. Eu sou uma pessoa muito auditiva; não espero que você tenha entendido... nem eu entenderia. Mas, resumindo, não vivo sem barulho, não importa qual for. Mesmo que seja um zumbido irritante e baixinho, é melhor que o vácuo. Eu não gosto de muita atenção; não me sinto bem ao falar em público e evito ao máximo ser o centro da atenção de quem não tenho intimidade. Mas adoraria ser percebida às vezes como um pontinho vibrante no meio de tanto outros. Sou confusa; eu quero as coisas mas não gostaria de querer por determinado motivo que eu não acho que seja plausível. Sim, eu sou contraditória. Se te digo alguma coisa agora, no meio de uma discussão, e continuamos a conversar, provavelmente vou me contradizer antes de colocarmos um ponto final - e isso não significa que eu não sei o que estou dizendo, apenas acontece que eu não sei demonstrar meu ponto de vista ou mudei de opinião durante minha argumentação. Sou um pouco invejosa e admito mas nunca desejo o mal da pessoa, então chamo de inveja 'branca', ou seja, eu admiro e quero o mesmo para mim. Não sou vaidosa por pura preguiça; sim, eu sei que eu ficaria "liinda" mas não tenho uma preocupação real com isso atualmente. sou muito cabeça dura e, se eu não estou disposta a ouvir, não perca seu tempo e seu latim tentando me convencer do que quer que seja. Eu erro, sei que errei e vou pedir desculpas. Não venha jogar as coisas na minha cara porque eu provavelmente vou devolver, dependendo do meu nível de stress. Fico roxa facilmente, seja por vergonha ou um hematoma (inclusive, estou com um desde domingo que aderiu à uma antipática tonalidade amarela no meio). Morro de medo de diversas coisas mas, se você tambem tiver medo, vou superar todos os meus para que você se sinta protegido(a). Sim, eu tenho muito cuidado com os outros. Sou estilo mãezona mesmo, até quando não precisam ou não querem meus cuidados. Sou muito crítica, principalmente comigo mesma; às vezes nem o tudo é suficientemente bom se foi feito por mim. Minha auto-estima infelizmente é baixa e eu nem sei ao certo porque. Tenho meus problemas de vez em quando mas poucos são por aparência, graças a Deus.
Bom... eu poderia passar mais algumas horas aqui em uma auto-análise infinita e no fim eu ainda iria mudar tudo, fazendo a revisão final do que escrevi, mas isso me basta por enquanto.
Prazer, meu nome é Bruna e eu sou uma libriana de 16 anos, nem diferente nem igual a ninguém.
:*

segunda-feira, 30 de março de 2009

o que custa um pouco de carinho e atenção ?
custa o tempo de um abraço, o valor de um beijo e a dívida de um carinho.
se for muito caro, prometo pagar em dobro! devolvo o troco com juros sobre segundos.
mas, por favor, não me prive do pouco a que tenho direito.

ps; o desabafo não é hoje. não dá tempo e eu ainda preciso me reestabelecer.
;*

sábado, 28 de março de 2009

preciso desabafar. colocar pra fora tudo que tava na minha cabeça esses dias. tenho necessidade de ser ouvida, mesmo que sem receber atenção.
adoraria contar como sou, do meu ponto de vista. talvez seja o texto mais extenso de toda a vida do meu blog mas eu não ligo.
ainda não preparei nada. não tenho pretensões e até me vêm uma ou outra música na cabeça, mas nada certo ainda.
não tenho certeza se meu objetivo é ser lida. penso que é melhor e gostaria se sim mas, caso não, não tem problema. explico mais tarde.
é... eu preciso desabafar. logo. quando eu tiver tempo e paciência. ;*

quinta-feira, 26 de março de 2009

Irritação constante, crises de choro por nada, picos de felicidade seguidos de gritos histéricos...
Não é minha época favorita do mês e nem de ninguém que me conhece porque é quando estou Treinando Para Matar e, como ninguém Tenta Perturbar Menos, acabam levando patada por qualquer respiração mais exasperada.
Parece que não se tocam que o que menos precisamos é de mais dor de cabeça (não basta a que estamos sentido?) ou devem achar divertido ver um tom púrpura no nosso rosto, beirando o azul, de ódio. Mas engraçado é quando as pessoas não fazem nada e nós descontamos nelas até a raiva do pingo de água que caiu no cabelo que acabamos de escovar e saímos andando, voltando minutos depois com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido.
Pior é quando juntam as mulheres aqui de casa (nada menos que 3, sendo duas adolescentes e contando comigo) com o mesmo problema. Não passa com chocolate e nem adianta carinho. Aliás, queremos mais é que o carinho se exploda porque ninguém tá com humor pra ele. Sortuda é minha avó que, além de não passar mais por isso, ainda é surda e não ouve os gritos e brigas.
Maaas, enquanto não chego na fase dela, fico me contendo para não matar o primeiro idiota que vier zuar minha maldita TPM.

Pauta do TDB: TPM

terça-feira, 17 de março de 2009

"nem tudo que brilha tem valor, nem tudo que é bonito é amor."
desilusões só acontecem se você finalmente tiver se livrado de uma ilusão.
mas não tenho tempo para falar sobre isso.
não tenho vontade de me iludir que sei do assunto.

terça-feira, 10 de março de 2009

"Tudo que é proibido é mais gostoso", será ? Concordo que a sensação de participar de algo secreto é instigante e muito divertida no início, mas com o tempo chega a ser ruim não poder gritar pra todo mundo ouvir que aquela garota super meiga é sua amiga ou pra tirarem o olho do bonitão porque ele é seu.
Relacionamentos não-assumidos sempre existiram e, desde Romeu e Julieta até hoje, nunca foi fácil ir contra o princípio de alguém e fazer sua relação dar certo. Motivos pra esconder o namoro ou a amizade não faltam: vergonha de comentários, incerteza quanto à qualidade da relação, não gostar de exposição, proibição dos pais e outros. Mas quantos outros motivos não se tem para assumir ?
Eu não conseguiria aguentar uma amizade ou um namoro escondido por muito tempo. Tenho necessidade de abraços a qualquer momento e de conversas infindáveis. Isso sem contar o ciúmes que bateria se viesse alguma garota dar em cima do meu namorado e como seria difícil me conter pra não chegar lá e desbancar a criatura.
Mas se tem uma coisa que eu apóio com certeza, é se relacionar. Tanto "às claras" quanto escondido tem seus problemas e cabe a cada um descobrir se consegue lidar com o que lhe cabe.

Pauta do TDB: Relações não-assumidas

sábado, 7 de março de 2009

passar horas sorrindo para o nada, sonhar com um sorriso, tremer ao tocar certos lábios, ficar sem palavras ao ver a pessoa se aproximando, sentir o coração bater mais forte à mínima menção de seu nome, não saber o que fazer quando sobe a janelinha do msn, não querer falar em outra coisa, contar as horas pra qualquer coisa que envolva um contato mesmo que virtual...
alguem reconhece esse sintomas ? alguns dizem que é a doença amor.
quem dera fosse contagiosa pra não precisar mais amar sozinha.
quem dera contagiasse a pessoa certa...

quarta-feira, 4 de março de 2009

acho que ontem foi a primeira vez da minha vida que eu relaxei sozinha.
mesmo com tantas pessoas à volta. pelo menos eu não conhecia ninguém e não estava em casa.
com tantas coisas na cabeça e só o que tinha pela frente era caminho.
andei, andei, andei e não cansei, apesar das dores nos tornozelos. andaria mais se não fosse isso e o caso de ter que ir pra casa.
aproveitei até pra me mimar com um pouco de sorvete e uma leitura rápida na sorveteria aqui de perto.
foi quando eu percebi uma coisa estranha que nunca tinha parado pra pensar.
aquele sorvete delicioso de chocolate com avelã tinha um gosto azul e o de menta me dava a mesma sensação, mas da cor cinza.
eu não entendi o porquê de perceber isso naquela hora, mas foi uma coisa tão verdadeira e que mexeu tanto com meus sentidos que procurei lembrar de algum outro momento parecido com esse...
nada.
é como se eu nunca tivesse saboreado nada com tanta vontade, sem nenhum pré-conceito ou tão despreocupadamente.
quase me senti no filme ratatouille agora (:'
mas o caso é pensar que, às vezes, estamos tão preocupados em apenas nos alimentar ou chegar logo em casa, ou qualquer outra ocasião cotidiana, que não apreciamos as coisas simples que nos saltam aos olhos, ouvidos, nariz, pele e paladar (sem contar os outros infinitos sentidos que todos temos, principalmente as mulheres!)
a dica hoje é aquela velha de aproveitar bem a vida.
ah ! eu te desafio a decifrar a cor do gosto daquela sua comida favorita... ;)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

você riu e eu sei que continua rindo.
a piada foi boa, estamos em ótima companhia um do outro e nada mais é necessário.
não fico te culpando por ser bobão em tempo integral e nem você precisa me lembrar de pensar racionalmente quando estamos conversando. as conversas fluem e o único objetivo é rir, é ser feliz e deixar pra lá qualquer problema inicial: eles podem ser resolvidos com bom-humor ao invés de uma cabeça cheia e ainda podemos esquecê-los se for o melhor.
não sei porque é tão fácil esse convívio.
não faço ideia da causa de tanto companheirismo e cumplicidade.
eu só sei que eu me sinto bem assim e que você é meu melhor amigo.
não importa onde, quando ou as circunstâncias.
ah ! e eu amo você :D
<3

domingo, 22 de fevereiro de 2009

eu me sinto... feliz, completa, despreocupada e tranquila quando olho além da janela
todo o céu está azul e não consigo me distinguir dele
vou, me entrego, planando sem sentido em direção a parte mais azul de mim mesma
não respondo. nem sequer pergunto. voar me basta
o vento acariciando meu rosto e os raios de sol pinicando minha pele... é a sensação mais gostosa que eu já experimentei
subo sem pressa, olho ao meu redor com interesse
alguns pássaros, nenhum inseto. hoje não é dia de aviões
hoje é meu dia. esse é o meu azul
não sei se alguém me percebe aqui em cima mas nem faço questão de saber
estou em paz. comigo e com o céu
não temo a volta pois sei que ele vai estar comigo
somos eu, ele e a certeza de que existe um nós
então eu percebo que não preciso procurar a parte mais azul
pois o azul sou eu e eu sou toda azul (L)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

é tudo tão rápido e acontecendo sempre ao mesmo tempo....
ainda bem que dessa vez eu to tão animada que minha maior preocupação é absorver cada detalhe.
e mesmo assim eu ainda acho que me escapam coisas que eu realmente gostaria de guardar.
mas acabo esquecendo e colocando tudo junto dentro da mesma caixa pra levar pra nova casa, pro novo lar.
eu to tão animada que nem sei porque.
bate a preguiça, o sono, cansaço... mas criei muita expectativa pra essas mudanças e nenhum desses empecilhos vai me atrapalhar.
amanhã começa a maratona. volto assim que puder (:

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sob a luz da lua
Mesmo com sol claro
Não importa o preço que eu pague
O meu negócio é viver

~ jesus numa moto - sá, rodrix & guarabyra

porque a vida é uma só e um raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar, então não vale a pena se fechar para as oportunidades que 'caem do céu'.
digo isso 'inspirada' pelo filme que vi ontem (Sim senhor, com Jim Carrey).
claro que não com o exagero de dizer 'sim' pra tudo, mas tendo menos medo de se abrir para as possibilidades que você, no fundo, sabe que quer mas tem muito medo.
até que tem lógica, mesmo não sendo a coisa mais simples do mundo. afinal, não é só porque você quer se abrir pras possibilidades que vai aceitar o primeiro cigarro que aparecer na sua frente.
não, claro que não!
a vida é feita de escolhas e por mais que pareça ínfima, a diferença entre o sim e o não é um abismo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Perdido na multidão
À espera de um sinal
À procura de um olhar
Que possa me mostrar de novo a direção


~ mr. tambourine man - zé geraldo


uma direção diferente, de preferência.
não aguento mais o círculo vicioso em que me envolvi.
acho que vou começar mudar minha rotina.
é, talvez fosse interessante começar o dia às 6h da manhã, ver um capítulo de House, levantar, tomar café-da-manhã, sair pra, sei lá, andar com os cachorros(?), voltar em meia-hora pronta pra um banho e fazer o que me for proposto pelo resto da manhã (estudar ? é uma idéia... não muito atraente, devo dizer, mas é uma idéia), almoçar tranquila, passar a tarde no colégio, fazer esporte de noite e, quando voltar, saciar minha sede de inutilidade ficando até umas 23h no computador.
nossa, que dia produtivo e inspirador, ãnh ? *-*
uma mudança assim é totalmente possível mas o apoio que eu já to prevendo que vou ter, me desanima.
sabe quando as pessoas estão tão acostumadas com você que se surpreendem se te dá vontade de fazer tudo diferente de um dia em diante ?
ainda mais se você tem muita preguiça ou medo de tudo.
aquelas perguntas clássicas que misturam surpresa e descrença(ou só descrença) minam a vontade de muita gente:
"você fazendo isso ?", "só acredito vendo".
e, na boa, a pessoa que diz isso pode fazer sem querer também, sem saber que te desanima tanto.
mas nem liga não, viu ? é legal mudar de vez em quando e não costuma doer, olha que divertido.
(tá, quem sou eu pra dizer isso, a senhora eu-nunca-mudo-o-sabor-da-pizza-porque-os-outros-podem-ser-ruins)
mas são essas coisas pequenas mesmo que a gente deve perceber !
outro dia eu li uma frase que, desculpe, não me lembro a autora, mas era assim: "fiz o que fiz porque não sabia fazer diferente"
então abra seu leque de opções agora ! na pior das hipóteses você vai ter que se lembrar de não fazer mais aquilo.
como exemplo, eu prometo que da próxima vez não vou pedir pizza portuguesa ! :D