quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Confissões de uma aspirante a jogadora

Posso dizer que já tentei praticar alguns esportes. Comecei lá no início da vida com o queridinho Judô. Não me lembro direito mas minha mãe diz que eu adorava essa luta e era até muito boa para a idade que tinha (opinião de mãe, vamos relevar...). O tempo passou e eu tambem passei por Futsal, Basquete e Vôlei (minha primeira grande esperança! Eu jogava como ponteira e conseguia saltar uma altura razoável para os meus queridos 162cm). Realmente me divertia praticando esses esportes no colégio mas nunca fui grande coisa, ainda mais se comparada à minha irmã - uma esportista nata, devo dizer... Sempre a mais esforçada e muitas vezes a líder do time, mas ela é tema para outro texto.

Minha lista continua com a natação: desde poucos anos de idade até poucos anos atrás era minha maior fonte de medalhas e esforço físico. Água é minha eterna paixão e eu me sentia muito bem numa piscina. Numa dessas braçadas da vida eu acabei conhecendo o pólo aquático... Amor à primeira vista. Entrei para o time do colégio para "fazer volume" e acabei como segunda artilheira do campeonato. Só abandonei as piscinas quando elas sumiram da minha vida e a saudade que eu sinto desse esporte é tão grande que até das câimbras eu lembro com carinho.

Segue o jogo... De volta para as quadras, conheci o handebol. Linhas, metragens, armadoras espertas, um raio de jogadora chamada pivô para atrapalhar a vida de todos e a bola... A amarelinha que passava de mão em mão mas nunca parava na minha. Uma dificuldade genética: minhas mãos são minúsculas! Fiquei feliz da vida quando conheci a H50 e consegui me adaptar à gordinha H1 mas a H2, geralmente usada, me escapa como uma bola de basquete em mãos normais. Não dei o braço a torcer e me mandei pro gol... Ninguem mais me tirou de lá.

Normalmente as pessoas acham legal quando digo que gosto de handebol e jogo sempre que posso mas invariavelmente fazem caretas e me chamam de louca quando digo que sou goleira. "Você tem que ter algum problema pra conseguir abrir bem os braços quando vem uma bola diretamente na sua cara", "Você bateu a cabeça antes de tomar essa decisão, né?", "Não tinha posição melhor pra você escolher?", "Goleira? Ah, vá! Olha o seu tamanho!" e tantas outras perguntas e afirmações interessantes. O que posso dizer? Eu adoro aquela ardência leve e a satisfação instantânea que bate logo depois de defender uma bola. Mesmo machucada e sem opções de colaborar mais ativamente com o time, eu continuo querendo estar lá.

Enfim... Tantos esportes, tantos anos,  tantas diferenças e eu aqui, parada. Quero e preciso voltar a praticar alguma coisa. Qual será a próxima tentativa? Algo individual? Algum time? Algum novo amor? Jamais saberei enquanto não procurar. E enquanto não arranjo tempo e disposição para isso... Vamos para a academia.

Um comentário:

  1. Preciso dizer? Acho que em pouco tempo o FA te possui...

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e aí, o que você me diz ? :)